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Créditos de imagem: https://www.facebook.com/stellapetrafotografia |
Enquanto as filhas , todas nascidas na modernidade da América, lidam com questões como o casamento perfeito, imagem ideal e a projeção profissional, suas mães – ainda resistentes a cultura ocidental – possuem traumas, tristezas e desilusões em suas memórias.
Os olhares cheios de esperança das jovens contrastam com a amargura presente nos olhares das mais velhas, que são mulheres aparentemente fortes, duramente surradas pela vida.
Esse cenário de relações conflituosas atinge seu clímax, quando as personagens desfazem de suas máscaras de inatingíveis e revelam mais delas mesmas.Produzido pelo vencedor do Oscar Oliver Stone, O clube da felicidade e da sorte é uma produção cheia de trunfos. Além do elenco feminino arrebatador , o roteiro de Amy Tam e a direção do chinês Wayne Wang funcionam maravilhosamente bem, principalmente por permitirem que a plateia analise cada um dos lados, sem ser maniqueísta. As mães cobram das filhas uma postura mais decidida em relação a suas vidas, já as filhas tentam mostrar que o mundo não é mais como era e que a cultura onde estão inseridas é bem diferente à da terra natal de suas mães.